Ela queria começar com novas palavras das que nunca havia
usado antes Porque assim talvez seu destino mudasse pelo menos ela acreditaria
que pudesse escrever seu novo destino com essas tais palavras Dentre tantas só
podia usar as mesmas sempre aquelas A sensação de pender num vazio sem
horizonte buscando uma única palavra que desse um basta que lançasse seu corpo
inteiro para outro paradigma onde as coisas seriam mais serenas Cansada de
encontrar suas couraças tentava desgraçadamente desvendar sua essência A
máscara de ferro pesava e não parecia querer sair de seu rosto o rosto que olhado
no espelho não era ninguém Como era bom ser criança nem mesmo isso havia para
se ancorar Ela não se lembrava nunca de ter sido criança Não lembrava da
sensação de se perder em brincadeiras Lembrava que brincava sim mas não sabia
em si o quanto era bom Ao perceber que a vida poderia ser árida insossa pobre e
desgraçada ela sorriu porque então havia se livrado do destino obvio ou
inatingível que era a Felicidade Descobriu que tinha afinal uma missão aprender
a estar alegre E o melhor de tudo: passaria toda a sua vida tentando sem permissão
para desistir Afinal o Sol nunca deixará de se levantar a cada manhã e aquele
rosto no espelho era mesmo o dela e isso não mudaria.
terça-feira, 27 de agosto de 2013
segunda-feira, 12 de agosto de 2013
Semana do Aleitamento Materno
“Quando meu pequeno de 1 ano e meio acorda de seu soninho da tarde, voltando do mundo dos sonhos, ele pede para mamar. É como ele encontra essa sensação de pertencimento, aterramento, serenidade, se conectando através de mim, do mamar, com esse mundo. Amamentar para além dos mínimos 6 meses é oferecer proteção e segurança para nossos filhotes que recém descobrem o que significa estar vivendo aqui na Terra”
Marinaia

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